Comprar uma empilhadeira usada exige uma atenção especial para uma série de fatores. Afinal, trata-se de um objeto que percorre caminhos, carrega peso e requer reparos mecânicos, assim como um automóvel. Por isso, um aspecto muito importante é verificar a sua procedência, antes de tudo.
Isso não quer dizer, no entanto, que apenas vale a pena adquirir uma empilhadeira nova. Tomando todos os cuidados pertinentes, é possível fazer um bom negócio e contar com um item de grande utilidade para a sua empresa.
Saiba a partir de agora o que é preciso ser feito antes de comprar uma empilhadeira usada.
São aspectos que qualquer pessoa pode prestar atenção e que, certamente, vão fazer o seu negócio ser bastante produtivo.
Qualquer item usado exige mais atenção do comprador. Além de adquirir um artigo que tenha boa qualidade, também é imprescindível que ele seja usado plenamente no local de trabalho. Afinal, ter problemas com altura e peso da carga é bastante desagradável.
Confira os itens que precisam de atenção especial.
Ao comprar uma empilhadeira usada, as peças são os principais itens que devem ser observados. Verificar o estado, especialmente do que for essencial para o seu bom funcionamento, é um procedimento de praxe e que não pode deixar de ser feito em hipótese alguma.
A placa de identificação e o diagrama de capacidade de carga residual devem estar em bom estado e instalados corretamente. Veja também se estão relacionados ao mastro e anexos e se essas peças também já precisaram ser substituídas.
Quanto ao mastro, observe se ele e o garfo cedem conforme o peso da carga e se há folga, seja ela qual for, entre o porta-garfos e o trilho guia. Esses aspectos precisam estar em perfeitas condições para garantir a segurança da carga e também do operador.
Os garfos não podem ter fissuras e devem ter no mínimo 90% da espessura de suas costas. Os bloqueios também devem funcionar perfeitamente.
Diretamente relacionado à segurança, este item é fundamental. Esse sistema deve estar em excelente estado nos dois lados. Os freios de estacionamento também devem estar intactos e com bom funcionamento.
Esse item é exclusivo ao comprar uma empilhadeira elétrica. Com uma simples observação, já dá para tirar algumas conclusões.
Se as células estiverem pendentes para a área externa, é um sinal de que a bateria já precisa de troca. Se os polos tiverem cristais brancos e verdes, é quase certo que haja sulfatação. É bom saber se a bateria é recondicionada e se está na garantia. Se houver um protocolo de teste, melhor ainda.
Tudo deve estar em perfeito funcionamento, não só as lâmpadas, como também conexões, cabos e compartilhamentos, que devem estar livres de umidade.
Toda a carroceria também deve estar em bom estado, sem qualquer sinal de deformação, ferrugem ou amassado.
Esses itens estão diretamente relacionados à segurança, portanto é indispensável que estejam em excelente estado. O procedimento é similar ao verificar os pneus de um carro: se há algum sinal de desgaste ou corte, fique atento.
A direção também precisa estar em ordem e deve ser estável.
Nesse caso, nada como fazer um test-drive e verificar todos os detalhes antes de comprar uma empilhadeira usada. Os principais são a produção de fumaça – se estiver acima do normal, há algum problema – e se existem vazamentos.
Para esse aspecto, convém ligar a empilhadeira e deixá-la sobre uma superfície limpa, acionando as funções hidráulicas. Se nenhum líquido vazar, tudo está em perfeita condição.
Tudo deve ter sido realizado até então, de forma regular. Isso, inclusive, é determinante na hora de comprar uma empilhadeira usada.
Mesmo se todos os itens anteriores receberem sua aprovação, nada será de grande valia se a empilhadeira não for a ideal para o perfil de sua empresa. Ela deve ser adequada à altura das prateleiras, à largura de corredores e ser ideal para o tipo de carga a ser transportada.
Também é importante verificar quem está por trás da venda da empilhadeira. Deve ser um proprietário ou uma empresa experiente no assunto e que certamente indicará a melhor peça para você e sua empresa.
Fonte : Ramep