10-01-2011 – Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
São Paulo é o Estado com a maior frota de helicópteros do Brasil, em 2018, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Ao todo, são 666 aeronaves com o registro paulista de uma frota nacional de 2.119 aeronaves. Isso significa dizer que três em cada 10 helicópteros do país tem documentação no estado.
Nesta segunda-feira (11), o jornalista Ricardo Boechat morreu aos 66 anos após um helicóptero cair na parte dianteira de um caminhão que trafegava na ligação do Rodoanel com a rodovia Anhanguera, em São Paulo.
Piloto de helicóptero, a comandante Aline Chelfo explica que os riscos de voar sobre a capital paulista são nulos. “Existem vários aeroportos, campos de futebol e rodovias para um eventual pouso de emergência”, explica. “Não é difícil voar sobre São Paulo. Tem um movimento aéreo muito grande, mas o procedimento é o mesmo.”
A lista segue com Rio de Janeiro, com 413, e Minas Gerais, 248. A Anac também aponta a sequência: Paraná, 139, e Santa Catarina, 96. Por sua vez, o Goiás registrou 85 e o Distrito Federal, 79. O Estado do Rio Grande do Sul é o 10° da lista, com 52 helicópteros. Em seguida, Ceará, 45, Pará, 44, Pernambuco, 38, e Espírito Santo, 35.
O ranking nomeia, no 15° lugar, a Bahia, com 34 aeronaves. Depois, Maranhão, 33, Alagoas, 16, Amazonas, 14, e Mato Grosso, com também 14. A lista continua com Roraima, 13, Tocantins, 11, Rondônia, 10, Paraíba, 9 e Mato Grosso do Sul e Piauí, com 8. O Estado do Sergipe registrou 5 helicópteros, seguido de Rio Grande do Norte, com 2, e Acre e Amapá com apenas 1.
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Drones
Drones já provocaram, no período de um ano, a interrupção das operações de quatro aeroportos no Brasil, entre eles o Aeroporto de Congonhas, um dos mais movimentados do País. Além de arriscar a segurança dos usuários, neste caso, a ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) estima que o fechamento só de Congonhas tenha causado prejuízo de cerca de R$ 1 milhão.
O Brasil tem cerca de 50 mil drones cadastrados na Anac. O aumento do número de equipamentos sinaliza a importância dos pilotos de respeirarem as regras para o uso do objeto no espaço aéreo brasileiro.
O primeiro incidente foi em novembro de 2017, em São Paulo. Pilotos de aviões que se preparavam para pousar no aeroporto de Congonhas alertaram a torre de controle de que um drone sobrevoava a cabeceira de uma das pistas de pouso e decolagem. O aeroporto foi fechado por duas horas, impedindo o pouso de 49 aviões e a decolagem de outros dois.
Segundo o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), da FAB, o voo de drones só pode ser realizado a mais de 2 km de distância de aeroportos e a 600 metros de helipontos. O orgão ainda alerta que também é necessário observar outras regras como a altura que o equipamento pode voar, a necessidade de informar o DECEA e em alguns casos solicitar autorização para o voo em determinados locais.
Para a ABM (Associação Brasileira Multirrotores), que reúne pilotos de drones, é muito importante que os donos dos equipamentos tenham consciência de usá-los com o máximo de responsabilidade. “O drone não é perigoso, o carro não é perigoso. Perigoso é quem pilota o drone ou dirige de maneira irresponsável”, diz Linconl Kadota, presidente da associação.nte:
Fonte : https://noticias.r7.com/sao-paulo/sao-paulo-tem-a-maior-frota-de-helicopteros-do-pais-diz-anac-12022019