Processo agora é feito diretamente com a emplacadora, mas empresas de SP estão cobrando até 55% a mais do que o sugerido pelo Detran.
As placas com padrão Mercosul tornaram-se obrigatórias no Brasil no início deste ano. Todos os veículos novos, os que mudam de categoria ou os que precisam ter a placa substituída por dano, furto ou extravio deverão aderir ao novo formato.
Entramos em contato com as estampadoras licenciadas pelo Detran de São Paulo, estado com a maior frota do país, para saber qual o custo da placa Mercosul, para motos e carros, e descobriu que as empresas não estão praticando os preços sugeridos.
Outra oferecia as peças a R$ 210 (diferença de 52%). E a mais barateira cobrava R$ 205 (acréscimo de 48,4%). No que diz respeito às placas únicas, descobrimos um fato curioso. Uma das empresas consultadas cobrava R$ 120. Ou seja: 4,47% de sobrepreço. Mas outra ofereceu a placa com desconto de 4,23%, por R$ 110.
Além da placa, o processo de emplacamento também é novo. Antes, o proprietário pagava taxa ao Detran de seu estado, que emitia o Certificado de Registro do Veículo (CRV) e autorizava a confecção da placa. O departamento informava o município em que o carro seria emplacado e o dono do veículo ia até o posto de lacração.
Lá, a empresa credenciada conferia a existência da ordem de emplacamento e registrava no sistema do Detran o código de barras da placa e a numeração do lacre. A placa era instalada e a empresa confirmava a conclusão do procedimento.
O cidadão vai até uma empresa credenciada – disponível no site do Detran – com o registro do veículo e o código de autorização de estampagem (AE). A empresa confere se esse código está autorizado, vincula o QR Code da placa ao veículo e conclui a instalação.
O solicitante realiza o pagamento das taxas diretamente com as empresas credenciadas. O Detran não realiza mais a intermediação entre o dono do veículo e a emplacadora.
Fonte : quatrorodas