País terá 1.241 voos semanais para as capitais dos 26 estados, além do Distrito Federal e outras 19 cidades
A Anac divulgou hoje (27) o estabelecimento de regras para manter a malha aérea essencial que será operada durante a pandemia do novo COVID-19. Serão 1.241 voos semanais para as capitais dos 26 estados, além do Distrito Federal e outras 19 cidades estratégicas.
A malha aérea passa a valer a partir de sábado (28) e até o final de abril. A intenção é que durante os próximos trinta dias o país possa continuar minimamente conectado, atendendo as necessidades de deslocamentos de diversos profissionais e cidadãos comuns.
Entretanto, a atual malha aérea publicada é 91,6% menor que a operada regularmente pelas empresas nacionais no mesmo período de 2019, quando havia 14.781 frequências semanais. Em relação à quantidade de localidades atendidas, a queda é de 56%: saindo de 106 cidades para apenas 46. O total de voos por região ficou assim:
“As empresas aéreas estão fazendo um esforço conjunto para manter o país conectado e não deixar nenhum estado brasileiro sem atendimento”, afirmou o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Eduardo Sanovicz.
Um dos entraves da operação reduzida é o impacto financeiro no caixa das companhias aéreas, que devem registrar redução recorde na receita e perda dos lucros. Ainda que exista uma quantidade mínima de voos, a maioria deve continuar operando com poucos passageiros, visto que a maioria tem optado por ficar em casa durante o surto do coronavírus.
“As companhias vão continuar queimando dezenas de milhões de reais de caixa, pois mesmo com a redução da malha a ocupação das aeronaves continuará baixa. Por isso, o setor necessita que sejam disponibilizadas linhas de crédito para que as empresas possam suportar os próximos meses”, alertou Sanovicz.
Fonte : aeromagazine